sábado, 29 de janeiro de 2011

O fim



A lua estar alta e cheia!

Como laminas o vento frio passar sobre mim!

O silencio ensurdecedor da noite é a paz que eu tanto procurava!

       O lugar é perfeito para descansar minha alma tão surrada desta vida cheia de futilidades... 

      Á beira de um precipício onde não vejo nem o fim, nem o outro lado, me preparo para lançar este corpo moribundo e desejoso de seu descanso eterno em seu sepulcro de águas.

Me entrego ao desejo de um fim, á minha vaidade, me entrego aos seus beijos, que me queimam aos pouco, meu impulso me leva aos seus encontro, me jogo lá do alto como se me jogasse em seus braços. 

Me entrego á morte como desejo, como sonho, me liberto desta vida que me prende, que me sufoca. Vou ao seu encontro!!

Me entrego á morte e me liberto dos espinhos que carrego, me livro das ulcerações da minha alma, me lavo com seu sangue e com o meu e me vejo limpa.

Limpa desta vida, desta prisão, deste mundo onde sonhar é em vão, onde o amor não passa de mito e o ódio nos rodeia a cada segundo.

Minha angustia se acaba ao ultimo suspiro da minha alma...

Óhh águas que me abraçam! Cuidem deste corpo que um dia foi meu, o escondam das pessoas que me fizeram mal e que ninguém nunca encontre este corpo moribundo!! Neste momento o entrego em suas mãos e ao encontro de meu amado sigo em fim, que o mundo um dia venha a entender o que meu coração me fez fazer..."

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